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A fim de poder comportar todos os materiais que disponibilizarei para download da área farmacêutica e outras áreas de interesse, estou migrando o servidor do blog e com isso o endereço da página mudará também.

A Biblioteca Farmacêutica no momento está incompleta pois estou atualizando os novos dados no novo servidor.

Aguardem Novidades!!!

Estou fazendo pouco a pouco a migração do conteúdo.

 

Biblioteca Farmacêutica Digital

Olá a todos.

Esse post é para divulgar a Página que criei aqui no blog com apostilas e livros sobre a área farmacêutica para download gratuito.

No mínimo 1x por semana adicionarei novos títulos. Todos os arquivos são ou em pdf, ou doc (docx) ou ppt (pptx). O link deles é direto, não é necessário acessar ou se cadastrar em nenhum site. Porém… Arquivos maiores que 10 MB eu tive que hospedar no site MEGA. Mas o download nessa página é muito simples também, não tem erro.

Os arquivos maiores que 20 MB (Por exemplo o livro Bases Farmacológicas e Terapêuticas do Goodman, tem 400 e poucos MB), eu também disponibilizei a versão para download por torrent, pra quem conhece. Porém inicialmente somente eu estou de seed no torrent, então se alguém for baixar por torrent só peço para deixar o arquivo semeando por alguns dias, só pra ajudar a difundir o arquivo e mais pessoas fiquem de seed.

Bom é isso. Sugestões de materiais? Deixe nos comentários da página da biblioteca (Não esqueça de curtir a página). Prefiro que deixem o pedido na própria página da biblioteca, mas se preferir me envie o pedido po E-mail: palomahoffemann@hotmail.com

Clique na Figura para acessar a Biblioteca Farmacêutica

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Como posso fazer depósitos em contas da Epay via Western Union?

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Como depositar seu Epay via Western Union?

É fácil fazer um depósito na sua conta do Epay usando o Western Union.

  1. Entre na sua conta Epay e selecione a opção “Deposit & Withdraw (http://www.epay.com/en/deposit_withdraw.htm  )”.
  2. Clique em “Banco” em “Depósito” e selecione “Western Union”.
  3. Por favor, adicione suas informações bancárias, se você não adicionou à sua conta Epay
  4. Volte para a página “Depósito” e insira as informações, clique em “Avançar”.
  5. Verifique todas as informações da transação e clique em “Confirmar”.
  6. Você será fornecido com informações necessárias para completar o seu depósito.
  7. Por favor, dirija-se ao banco para transferir dinheiro para a conta bancária da Epay, usando serviços bancários on-line, serviços bancários por telefone ou visitando sua agência bancária local.
  8. Após transferir o dinheiro, atualize o status do pedido e insira o controle de 10 dígitos do Western Union NO.
  9. O sistema de pagamento on-line do Epay.com confirma o recebimento do dinheiro e, em seguida, é concluído.

Qual é a taxa a depositar pela Western Union? 

O Depósito Epay da Western Union é gratuito.

Detalhes da taxa https://www.epay.com/en/fees.htm/

No entanto, seu banco pode cobrar uma taxa de processamento para enviar a transação. Recomendamos que você entre em contato com seu banco para determinar a taxa de envio de uma transferência bancária, se houver.

Enviei meus fundos, mas eles não estão na minha Conta Epay, o que posso fazer? 

Se você enviou fundos da sua conta bancária, mas eles não estão na sua conta do Epay, aguarde de 5 a 7 dias úteis a partir do dia em que os fundos foram enviados de sua conta bancária. Se você ainda não recebeu os fundos em sua Conta Epay, por favor, envie uma cópia de um extrato bancário mostrando a transação para service@epay.com .

Castanha da índia (Aesculus hippocastanum L., Hippocastanaceae)

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CARACTERÍSTICAS

Atua na prevenção e tratamento de varizes. Indicada em casos de insuficiência venosa, incluindo varizes nas pernas e pés. Aumenta o tônus e a resistência das veias e diminui a fragilidade capilar.

PARTE UTILIZADA: Sementes

Via Oral – uso Adulto

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

INDICAÇÕES

Castanha da Índia é indicada para o tratamento da fragilidade e insuficiência venosa.

RESULTADO DE EFICÁCIA

A administração por via oral de 150 mg/dia de escina durante 6 semanas foi significativamente mais efetiva do que o placebo na redução de edema venoso em um estudo com 39 pacientes em estágio 2 de insuficiência venosa crônica.

A administração de dose única de 100 mg de escina por via oral reduziu significativamente, em 22%, a filtração transcapilar, em um estudo randomizado, cruzado e controlado com 22 pacientes portadores de insuficiência venosa crônica.

Dos 23 estudos realizados em humanos com administração oral de extrato de A. hippocastanum, incluindo um total de 4339 pacientes, todos que investigaram sua ação sobre as desordens venosas apresentaram resultados positivos com melhoras no estado do paciente.

Meta-análises e revisões de alguns estudos randomizados, duplo-cegos e controlados demostraram que o extrato de sementes de A. hippocastanum é eficaz no tratamento da insuficiência venosa crônica.

Fonte: Diehm C et al. Medical edema protection-clinical benefit in patients with chronic deep vein incompetence. A placebo controlled double blind study. Vasa. 21(2):188-9222, 1992.
Bisler H, Pfeifer R, Kluken N et al: Wikung von Rosskasteniensamenextrakt auf die transkapillaere Filtration bei chronischer venoeser Insuffizienz. Dtsch Med Wochenschr 1986; 111(35):1321-1329
Blumenthal, M. The American Botanical Council – The ABC Clinical Guide to Herbs. Austin, TX: American Botanical Council; 2003
Siebert U, Brach M, Sroczynski G, et al: Int Angiol 21:305-315,2002
Pittler MH, Ernst E: Cochrane Database Syst Rev CD 003230,2002

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACODINÂMICA

As sementes de A. hippocastanum contêm aproximadamente de 3 a 10% de escina, uma mistura de 30 saponinas triterpênicas às quais são atribuídas atividades antiedematogênicas, anti-inflamatórias e venotônica. Outros constituintes incluem flavonóides (0,2 – 0,3%), esterois, cumarinas, taninos e óleos essenciais. O medicamento atua através da redução da atividade das enzimas lisossomais, patologicamente aumentadas nos estados de desordens venosas crônicas, inibindo a desagregação do glicocálix (mucopolissacarídeo) na região da parede dos capilares.

Através da redução da permeabilidade vascular a filtração de proteínas de baixo peso molecular, eletrólitos e água no interstício é inibida, proporcionando alívio dos sintomas característicos da insuficiência venosa, como a sensação de dor e de peso nas pernas, edema, cãibras e prurido.

FARMACOCINÉTICA

A escina é rapidamente absorvida após administração oral, apresenta meia-vida de absorção de aproximadamente uma hora. Entretanto, sofre significantemente metabolismo de primeira passagem, resultando em uma biodisponibilidade de apenas 1,5%.

Contraindicações

  • Pacientes com insuficiência hepática e renal
  • Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula
  • Contraindicado para crianças.

Advertências e Precauções

  • Toxicidade renal e hepática foi relatada com o uso de preparados à base de A. hippocastanum em pacientes propensos a este tipo de desordens.
  • Este medicamento não deve ser administrado a crianças. Há indícios de que a absorção de escina seja maior em crianças, predispondo-as a uma maior toxicidade.
  • Embora não existam restrições, pacientes idosos só devem utilizar o medicamento após orientação médica.
  • De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas, ou então os estudos em animais revelaram riscos, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
  • Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Interações Medicamentosas

  • A castanha da índia não deve ser administrada juntamente com anticoagulantes orais, pois pode potencializar seu efeito anticoagulante.
  • Cerca de 86-94% de escina ligam-se às proteínas plasmáticas, podendo interferir com a distribuição de outras drogas.

Modo de Usar

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidos.

Posologia

Administrar um comprimido, via oral, três vezes ao dia, obedecendo ao intervalo de oito horas entre as doses, ou a critério médico.

Não ultrapassar o limite máximo de 6 comprimidos ao dia.

Esse medicamento não deve ser partido ou aberto/mastigado.

Reações Adversas

Após a ingestão da Castanha da Índia pode ocorrer, em casos isolados, pruridos, náuseas e desconforto gástrico. Raramente pode ocorrer irritações da mucosa gástrica e refluxo.

Superdose

Se ingerido em altas doses este medicamento pode causar vômito, diarreia, fraqueza, contrações musculares, dilatação da pupila, falta de coordenação, desordem da visão e da consciência.

Em caso de superdosagem, suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle de sinais vitais

 

 

Comparação entre Sildenafila (Viagra), Tadalafila (Cialis) e Vardenafila (Levitra)

DISFUNÇÃO-ERETIL

As fosfodiesterases (PDEs) são enzimas responsáveis pela hidrólise do monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) e monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), mensageiros intracelulares responsáveis por mediar respostas a vários hormônios e neurotransmissores. A família das fosfodiesterases é composta por 11 isoenzimas distribuídas em órgãos e sistemas dos mamíferos (MANALLACK et al., 2005, GHOSH et al., 2009; FRANCIS et al., 2011).

De acordo com FRANCIS et al. (2011) os 11 tipos de PDEs diferem entre si quanto a distribuição tecidual, estrutura molecular e especificidade em hidrolisar somente AMPc (PDEs 4, 7 e 8), GMPc (PDEs 5, 6 e 9) ou ambos (PDEs 1, 2, 3, 10 e 11). Ao hidrolisar os monofosfatos cíclicos as PDEs regulam vários processos fisiológicos importantes incluindo resistência vascular, débito cardíaco, motilidade visceral, resposta imune, inflamação, neuroplasticidade, visão e reprodução (GHOSH et al., 2009).

Existem hoje três inibidores da PDE5 utilizados via oral para o tratamento da disfunção erétil dos seres humanos: Viagra (citrato de sildenafil Pfizer Limited, Sandwich, Kent, Reino Unido), Levitra (vardenafil, Bayer AG, Leverkusen, Alemanha) e o Cialis (tadalafil, Eli Lilly Nederland B.V., Houten, Holanda) (WRIGHT, 2006). O citrato de sildenafil foi o primeiro inibidor da PDE5 a ser liberado para tratamento da disfunção erétil em 1998 e desde então se tornou um dos medicamentos mais prescritos mundialmente (WRIGHT, 2006; KERR & DANESH-MEYER, 2009).

Mecanismo de ação e perfil farmacológico:

Disfunção erétil

A PDE5 é encontrada em grande quantidade no corpo cavernoso peniano e é a fosfodiesterase mais abundante nesse tecido, sendo a principal responsável por regular os níveis locais de GMPc por hidrólise. Os níveis de GMPc circulantes modulam a atividade endógena do óxido nítrico (NO) e consequentemente o tônus vascular sendo portanto, um alvo para intervenções terapêuticas na disfunção erétil, visto que a ereção é um processo hemodinâmico (KUKREJA et al., 2005).

No entanto a localização das PDE5 não se restringe somente ao corpo cavernoso peniano, sendo a mesma encontrada nas células do músculo liso de artérias e veias periféricas, bem como na circulação coronariana, pulmonar e nas plaquetas e células endoteliais dos vasos sanguíneos (REFFELMANN & KLONER, 2009). É admitido, portanto que esses fármacos sejam capazes de causar alterações hemodinâmicas em sítios em que a PDE5 encontra-se presente ocasionando alterações circulatórias sistêmicas (KERR & DANESH-MEYER, 2009).

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Comparação de eficácia e segurança entre os principais medicamentos para tratamento de disfunção erétil: 

  • Viagra (Sildenafila)
  • Cialis (Tadalafila)
  • Levitra (Vardenafila)

Os inibidores da PDE-5 devem ser apenas utilizados sob prescrição médica e na presença de desejo sexual. No Brasil, o Sildenafil existe nas dosagens 25, 50 e 100mg; o Vardenafil, nas dosagens 5, 10 e 20mg e o Tadalafil na dose de 5mg (uso diário) e 20mg. As principais diferenças entre os três inibidores, Sildenafil, Vardenafil e Tadalafil, são a potência de inibição da enzima e as propriedades farmacocinéticas, como velocidade de absorção, meia-vida plasmática e duração do efeito.

O “Estudo Observacional da Disfunção Erétil” (EDOS) foi um estudo prospectivo, sem intervenção, observacional, longitudinal e com 6 meses de duração, entre 2003 e 2004, realizado em 9 países europeus. O objetivo do estudo foi avaliar a satisfação com o tratamento para DE, a mudança de tratamento e outros fatores associados. Especificamente na Espanha, 1029 pacientes se submeteram ao acompanhamento. O acompanhamento foi realizado depois de 3 meses e após os 6 meses da data de inclusão. Após os primeiros 3 meses, 96,5% do grupo de uso de Tadalafil relatou uma melhora na ereção enquanto o Sildenafil demonstrou uma resposta positiva por 85,7% dos pacientes e o Vardenafil por 87,2%. No acompanhamento de 6 meses, não houve diferença estatística para a melhora de ereção entre as amostras de Tadalafil, Sildenafil e Vardenafil (97,5%, 94,7% e 97,3%, respectivamente). No estudo EDOS como um todo, não houve diferença estatística significativa entre a melhora da ereção entre os três grupos tanto no acompanhamento de 3 meses como no de 6 meses.

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Vardenafil é mais potente que o Sildenafil e Tadalafil e possui uma meia-vida maior, aproximadamente 17h. Já o Tadalafil tem ação menor sobre os inibidores da PDE-6 em relação ao Sildenafil e Vardenafil, mostrando assim, uma redução da probabilidade de efeitos colaterais da visão em relação aos outros dois (0,1% para o Tadalafil comparado com os 3% do Sildenafil).

Os efeitos colaterais costumam ser transitórios e de leve intensidade. Os mais frequentes são: cefaleia, rubor facial, dispepsia e congestão nasal. Dor lombar e mialgia são mais frequentes com o uso do Tadalafil. Os efeitos adversos dos inibidores da PDE-5 provavelmente resultam da vasodilatação sistêmica. A cefaleia e o rubor são provavelmente produzidos pela vasodilatação dos leitos vasculares cerebrais e cutâneos, respectivamente. Os efeitos adversos são raros devido a baixa dose dos inibidores em relação a musculatura vascular. Outro efeito adverso possível dos inibidores de PDE-5 é uma perda de visão transitória ou até mesmo permanente, devido a uma afecção denominada neuropatia óptica isquêmica não-arterítica. Não há certeza sobre o mecanismo e o papel dos inibidores nessa afecção.

Os inibidores da PDE-5 são metabolizados primordialmente pela via do citocromo CYP3A4. Sendo assim, inibidores deste citocromo (Ritonavir, Saquinavir etc.) e outras drogas metabolizadas por essa via (Cetonoconazol) retardam a metabolização dos inibidores, aumentando seus níveis plasmáticos. A Rifampicina, inibidor seletivo do CYP3A4, pode reduzir os níveis dos inibidores da PDE-5.

Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana)

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CÁSCARA SAGRADA (Rhamnus purshiana D.C., Rhamnaceae)

CARACTERÍSTICAS

Possui ação laxante. Indicada em casos de prisão de ventre ocasional

Medicamento Fitoterápico

Parte Utilizada: casca do caule

Via Oral – Uso Adulto

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

INDICAÇÕES

Cáscara Sagrada é indicada para casos de constipação ocasional.

RESULTADO DE EFICÁCIA

A efetividade e aceitabilidade de três regimes de esvaziamento intestinal foram determinadas em 271 pacientes de colonoscopia. Uma preparação de Senna alexandrina combinada com enema, uma solução de eletrólitos de polietilenoglicol ou um regime de cáscara sagrada foram administrados. Não houve diferenças clínicas importantes entre as três preparações.

Fonte: (Borkje, B.; Pedersen, R.; Lund, G.M.; Enehaug, J.S.; Berstad, A. Effectiveness and acceptability of three bowel cleansing regimens. Scand. J. Gastroenterol. 26(2):162-166, 1991)

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACODINÂMICA

O extrato de Rhammus purshiana é constituído por compostos antraquinônicos (6-9%), presentes principalmente como C-heterosídeos (cascarosídeos A e B), compostos livres (ácido crisofânico, emodol e aloe emodina-antrona) e O-heterosídeos (derivados da emodina: emodina-antrona). Outros compostos também podem estar presentes como taninos, sais minerais, ácidos graxos (linoleico, miristico e siringico), resinas, ácido málico, dentre outros.

O seu efeito laxante ocorre devido principalmente aos glicosídeos antraquinônicos e cascarosídeos A-D. Após a administração oral da casca de Rhamnus purshiana, os glicosídeos antraquinônicos não são absorvidos no intestino delgado, mas são hidrolisados no cólon pelas bactérias intestinais, formando os metabólitos ativos. Esses metabólitos são parcialmente absorvidos no cólon e agem como estimulantes e irritantes do trato gastrointestinal.

Primeiro ocorre um estímulo da motilidade do cólon, resultando num aumento da propulsão e aceleração do trânsito fecal pelo cólon (o que reduz a absorção de fluidos do bolo fecal). Em seguida, ocorre um aumento na permeabilidade paracelular através da mucosa do cólon, provavelmente devido à inibição dos canais de Cl. Esse aumento da permeabilidade resulta no aumento da água do cólon.

O tempo estimado para início da ação deste medicamento é de 6-8 horas após a sua administração. Os glicosídeos hidroxiantracênicos são excretados predominantemente nas fezes, mas também são excretados na urina, produzindo uma coloração alaranjada. Antranonas e antranóis também passam para o leite materno.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Casos de constipação crônica, abdômen agudo, dor abdominal, obstrução intestinal, processos ulcerosos do trato digestivo, doenças inflamatórias intestinais agudas (colites, Doença de Chron), esofagite por refluxo, transtornos hidroeletrolíticos, íleo paralítico, cólon irritável, diverticulite, doença diverticular e apendicite.
  • Estados inflamatórios uterinos, menstruação, cistites e quando houver hemorroida,
  • Insuficiência renal e hepática,
  • Hipersensibilidade (alergia) a qualquer componente da fórmula;
  • Informe seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Gravidez

  • Categoria C de risco na gravidez: Não foram realizados estudos em animais ou mulheres grávidas, ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

  • Este medicamento só deve ser utilizado se nenhum efeito tiver sido observado por meio de mudanças de dieta e laxantes formadores de massa (fibras);
  • O uso de laxantes por tempo maior que o recomendado pode causar lentidão intestinal, espasmos, cólicas, atonia e pode constituir-se um fator de risco para câncer intestinal.
  • Hiperaldosteronismo, albuminúria, hematúria, inibição da movimentação intestinal e fraqueza muscular podem ocorrer.
  • Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • A perda de potássio, resultante do uso prolongado da Rhamnus purshiana, pode potencializar a toxicidade dos digitálicos e as arritmias quando administrada concomitantemente com drogas antiarrítmicas.
  • A interação da Rhamnus purshiana com diuréticos tiazídicos, esteróides corticoadrenais e raiz de Glycyrriza glabra pode aumentar essa deficiência de potássio.
  • A indometacina administrada concomitantemente com derivados antracênicos, constituintes da Rhamnus purshiana, apresenta um decréscimo no efeito terapêutico devido à inibição da prostaglandina E2.
  • Certos constituintes da cáscara sagrada são excretados pelo rim, sendo que a urina pode apresentar uma coloração alaranjada. Pode ocasionar ainda alterações bioquímicas nos exames laboratoriais.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar: As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidas.

Posologia: Administrar duas cápsulas no meio da tarde ou antes de dormir.

Este medicamento não deve ser usado por mais de 2 semanas.

A dose diária não deve ultrapassar duas cápsulas ao dia

REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer queixas espasmódicas gastrointestinais. Em raros casos, pode levar a arritmias cardíacas, nefropatias, edemas e deterioração óssea acelerada.

SUPERDOSE

Pode haver perda de eletrólitos, em especial de potássio, o que pode levar a complicações em cardiopatas, esteatorreia leve e na enteropatia perdedora de proteínas.

Forte efeito purgante pode ocorrer.

O tratamento da superdose é importante, principalmente para crianças e idosos, devendo ser acompanhado com grandes quantidades de água.

Em caso de superdosagem, suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.